O Ministério das Relações Exteriores divulgou que quatro países seguiram o exemplo da China e autorizaram a importação de carne bovina brasileira, embora não tenha especificado quais são esses países. Apenas informou que outros seis países ainda mantêm o embargo ao produto: Bahrein, Cazaquistão, Catar, Irã, Rússia e Tailândia.
A China, principal comprador da carne bovina brasileira, anunciou a reabertura das importações após um mês de embargo decorrente de um caso de mal da vaca louca atípico no Pará, que não é transmissível. O ministro da Agricultura e Pecuária, Carlos Fávaro, que se encontrou com o ministro da Administração Geral da Aduana Chinesa (GACC), Yu Jianhua, na quinta-feira, fez o anúncio.
Fávaro chegou à China antes do presidente Luiz Inácio Lula da Silva, que deve chegar na segunda-feira para uma visita oficial com uma comitiva de ministros, parlamentares e empresários.
Em nota, o Ministério das Relações Exteriores destacou que tem trabalhado para evitar o fechamento indevido de mercados desde o anúncio do caso de encefalopatia espongiforme bovina (EEB). A nota também afirmou que, graças a esforços diplomáticos, foi possível evitar o fechamento do mercado em quatro casos e, em outros cinco casos, incluindo a China, os mercados foram momentaneamente fechados, mas já foram reabertos.
O governo brasileiro recebeu a notícia da reabertura da China à carne bovina brasileira com satisfação e destacou que o fim do bloqueio resultou de intensas gestões diplomáticas, seguidas da visita do ministro Carlos Fávaro ao país asiático. Esta foi a segunda vez em um ano e meio que o Brasil interrompeu a exportação de carne bovina à China, depois que o país asiático suspendeu as compras de setembro a dezembro de 2021, após dois casos atípicos em Minas Gerais e no Mato Grosso.
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