quarta-feira, 7 de setembro de 2022

Investir em tecnologia alavancaria economia do mar no Brasil

Embora tenha um dos maiores litorais do mundo, o Brasil ainda não aproveita o potencial econômico do mar. Predominantemente extrativista, em especial com óleo e gás, a economia do mar brasileira não tem acolhido a indústria naval. Enquanto países como China, Coreia do Sul e Estados Unidos, criaram estratégias para a exploração de recursos vivos e não vivos, o Brasil sequer mensura o impacto desse segmento na economia. 

Um estudo feito de forma independente por pesquisadores do Centro de Estudos da Economia do Mar para o Rio de Janeiro, ligado à UFRRJ, mostrou que a economia do mar movimentou em 2018 R$ 415,7 bilhões. De forma independente, os pesquisadores Isabela Marques, Marcelo Fernandes e Alexandre Freitas, , cruzaram, de forma inédita, os dados de atividades econômicas fornecidos pelo IBGE e descobriram que, em 2018, a economia do mar movimentou R$ 415,7 bilhões, correspondentes a 5,93% do produto interno bruto (PIB) daquele ano.

Os mesmos pesquisadores afirmam que hoje a indústria naval representa pouco mais de 2% do PIB. Reflexo de uma crise que iniciou nos anos 1980 e segue até os dias de hoje mas que pode ser combatida com políticas para o setor. A saída, apontam os pesquisadores, é investir em tecnologia e política industrial, fazendo com que mesmo o segmento extrativista passe a usar tecnologia nacional. 

 

(Com informações do Valor)

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