Entre 2011 e 2020, houve perda de participação das receitas industriais, que somaram 4,3 trilhões dos 4,8 trilhões das receitas brutas. Um total de R$ 457,0 bilhões foram referentes a receitas de revenda, da prestação de serviços não industriais e de outras atividades produtivas (agricultura, pecuária, venda de energia elétrica etc.) e o restante, 12,2% do total, resultou de demais tipos de receitas financeiras, operacionais e não operacionais.
Os dados são da Pesquisa Industrial Anual (PIA) Empresa, que abrange as indústrias extrativas e de transformação.
A participação da fabricação de veículos automotores, reboques e carrocerias na receita líquida da indústria (7,1%) caiu 4,9 p.p., indo da 2ª para a 4ª posição no ranking, em 2020. Em contrapartida, a Fabricação de produtos químicos subiu da quarta para a segunda posição em 10 anos, saltando de 8,8% para 10,5% do faturamento.
“O comportamento do setor automobilístico está relacionado ao fato de que outros setores cresceram mais, além da própria redução do setor. É uma atividade que já vem enfrentando crises sucessivas com motivações diferentes desde 2009. Em 2011, tinha uma participação de 12%, mas foi tendo reduções, especialmente no biênio 2015/2016 em que chegou a 8,2 e 8,1%, até cair ao ponto mais baixo da série para 7,1% em 2020”, diz Synthia Santana.
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