As fintechs estão conquistando o mercado brasileiro, prova disso foi a marca alcançada pelo Nubank de 50 milhões de clientes no país. Com isso, outras empresas do exterior perceberam o potencial nacional e devem começar a atuar aqui nos próximos meses, como é caso da Revolut e N26.
Das duas, a maior delas é a Revolut, que foi fundada no Reino Unido e está avaliada em US$ 33 bilhões. Com mais de 15 milhões de clientes em 35 países, a empresa anunciou que chegará ao Brasil a partir do 2º semestre deste ano.
A N26 também iniciará sua atuação no mesmo período, mais essa é a sua segunda tentativa no país. Em 2020, em decorrência da pandemia por Covid-19, seus planos foram adiados. Recém saída dos EUA, a empresa avaliada em US$ 9 bilhões, mira agora o mercado brasileiro.
A atuação de ambas empresas será, inicialmente, como fintechs de créditos, podendo oferecer conta de pagamentos, cartão de crédito e financiamentos com recursos próprios, com a possibilidade de ampliar com o tempo o escopo de serviços. O foco inicial será no crescimento com recursos próprios, obtidos com fundos de capital de risco.
A plataforma de informações financeiras Crunchbase levantou dados que atestam que Revolut e N26 já captaram, cada uma, US$ 1,7 bilhão. Um valor ainda abaixo da metade dos US$ 3,9 bilhões recebidos pelo Nubank durante a fase anterior à abertura de capital. A empresa, que abriu capital em dezembro do ano passado e levou a empresa a ser brevemente o maior banco da América Latina, hoje é negociado a menos da metade do pico de valorização na bolsa.
Mais o cenário brasileiro de fintechs será bem competitivo, já que empresas como Banco Inter, C6 Bank, Neon e Original já atuam nesse mercado e disputam com outros grandes bancos como o iti, do Itaú, e o Next, do Bradesco, além da conta digital do BTG Pactual.
Fonte: Economia e Negócios – O Estado de S. Paulo
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