*Coluna por Marcos Hirano, 06/06/2022
Sempre que escuto a expressão “negócio de impacto social”, fico em dúvida sobre qual o sentido dessa denominação. Será que deveria haver algum sentido em um negócio que não tenha dentre seus valores ou objetivos gerar impacto positivo para a sociedade?
Toda empresa brasileira deve ter em sua constituição a sua razão social, que é uma espécie de “nome de batismo” do empreendimento. É também como a empresa é oficialmente registrada, reconhecida em sua atividade empresarial.
Quero fazer então uma provocação. Se pensarmos de maneira literal, a pergunta título leva a uma autoanálise: qual é a razão social da empresa com que você está envolvido? Seja uma iniciativa própria, ou apenas como um colaborador, pense sobre isso. Como o meu negócio contribui para a construção de um mundo melhor? O que eu, enquanto indivíduo tenho contribuído para essa mesma perspectiva, concretamente?
Terceiro setor
São classificados como de terceiro setor as organizações privadas, sem fins lucrativos, que buscam atuar para atender a questões de interesse público. São as ONGs – Organizações Não-Governamentais, ou ainda, OSCs – Organizações da Sociedade Civil, numa denominação mais atual.
Há ainda as Organizações da Sociedade Civil de Interesse Público (OSCIP), regulamentadas pela Lei nº 9.790 de 1999. As OSCIP podem atuar tanto diretamente em projetos, planos e programas da Administração Pública, bem como de forma indireta, fornecendo serviços para outras organizações ou órgãos públicos com atuação nas áreas determinadas em lei.
Inovação Social
Dentre os tipos de inovação, uma das que o Brasil tem grande potencial é o da Inovação Social. É lugar comum dizer que o país é formado por diversos Brasis, com uma extensão territorial de dimensões continentais, diferenças culturais regionais, climáticas, de distribuição de oportunidades e de renda, dentre tantos outros.
Iniciativas que visam atender a interesses públicos encontram um grande caminho de oportunidades para o desenvolvimento de empreendimentos inovadores para tratar de questões ligadas a educação, saúde, cultura, meio ambiente, assistência social, defesa de direitos, dentre tantos outros.
Nesse sentido é importante reconhecer, entender, compreender e valorizar movimentos de populações que transformam a realidade de suas comunidades, essencialmente de maneira colaborativa, respeitando a natureza de cada um, material ou imaterial, em todas as suas características, como descrito por Elinor Ostrom no conceito do bem comum, inclusive suas limitações e seu caráter finito.
Convite à reflexão
Retornando então à pergunta inicial, convido você a refletir sobre qual a sua razão social.
Compartilhe conosco comentando abaixo ou nas redes, o que você pensa sobre o assunto, como você acredita que podemos agir para um mundo mais equilibrado e justo para todos.
**Este texto não reflete, necessariamente, a opinião do ENB.
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