*Coluna por Lise Aguiar, 17/06/2022
A forma como as empresas enxergam o seu capital humano mudou bastante nos últimos anos e as ações de uma gestão humanizada e com foco nas pessoas, tornaram-se pilares fundamentais para a manutenção do bem-estar e felicidade dos colaboradores em uma organização.
A Era do RH 5.0
Já é fato que as pessoas são as maiores responsáveis pelo sucesso das organizações e por isso, devem ser tratadas como um dos seus ativos mais valiosos. O investimento em estratégias que proporcionem um capital humano mentalmente saudável e produtivo, maior satisfação e felicidade impulsionaram ações internas para gerar engajamento, além de se tornar um fator de competitividade no mercado, visando oferecer uma employee experience positiva, reduzindo a rotatividade e a melhoria nos processos de captação de candidatos.
Todos esses investimentos no processo de humanização garantem aos colaboradores respeito, valorização, reconhecimento, engajamento para que possam desenvolver suas carreiras.
Afinal, quem é o Chief Happiness Officer?
Com a principal atribuição de proporcionar ações e estratégias para garantir a felicidade e bem-estar aos colaboradores, melhorando a sua experiência, surge o cargo de Chief Hapiness Officer ou CHO, listando uma das profissões “do futuro”.
A lógica para o surgimento desse cargo é aumentar o rendimento das pessoas, trazendo expressivos benefícios para as empresas, como redução de doenças como o burnout e o turnover.
Sugere-se que o perfil desse profissional esteja especificamente dedicado ao desenvolvimento dessas ações ou ser de responsabilidade das áreas de Gestão de Pessoas, RH ou Administrativo.
Com a chegada da pandemia, o mundo foi impactado em vários aspectos principalmente no que concerne as doenças de origem psicológicas devido às situações adversas vividas pelas pessoas: perda de entes queridos, perda de empregos, adequação ao trabalho em home office, administração das suas ansiedades, angústias, crianças em casa, medo de adoecer, dentre tantos outros fatores.
De acordo com um estudo realizado pela Universidade do Estado do Rio de Janeiro (UERJ) em 2020, os casos de depressão praticamente dobraram entre os 1.460 entrevistados durante o período e os casos de ansiedade, aumentaram em 80%. O estudo ainda revela que os brasileiros foram especialmente afetados neste cenário pois o país se tornou o maior do mundo em número de pessoas com transtorno de ansiedade (9,3% da população).
Devido a esse cenário, muitas organizações vivenciaram o crescimento dos pedidos de demissões voluntárias e assim, o momento da procura pela felicidade e realização no ambiente profissional começou a se tornar pauta para a área de Pessoas.
A função do CHO que já era presente em países europeus, começou a ser necessidade também nas organizações brasileiras e, apesar de ser considerada uma profissão do futuro, já se tornou um requisito e necessidade obrigatória principalmente para gerações mais novas, como os millenials.
Quais as atividades que o CHO desempenha?
- Aplicação de Pesquisas de Clima Organizacional e monitoramento deste;
- Ações que proporcionem o desenvolvimento dos colaboradores;
- Apoio nos processos de seleção visando a aderência do candidato ao Fit Cultural da organização;
- Engajamento das pessoas através da construção de relacionamentos fortalecidos.
É bem provável que você, ao finalizar a leitura desse artigo, já perceba que na sua empresa já tem alguém desenvolvendo essas atividades, porém, com outro nome de função. Que tal apresentar essa referência para a sua organização e ter no time de pessoas um Guardião da Felicidade?
**Este texto não reflete, necessariamente, a opinião do ENB
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