Uma das referências internacionais no mercado de segurança cibernética cabe a uma empresa nascida, criada e que cresce no Brasil. E ela está completando 10 anos de atuação agora em 2022, mantendo o ritmo de crescimento acelerado e com perspectivas de continuar se expandindo. Trata-se da Apura Cyber Intelligence S/A ou simplesmente Apura, como é conhecida.
Os números da empresa dão a dimensão não só do trabalho desenvolvido no decênio, mas também de como os ataques criminosos pela internet se tornaram uma realidade e atingem cada vez mais corporações públicas e privadas. “O número de eventos cadastrados na nossa plataforma, por exemplo, sobe exponencialmente. Atualmente, são registrados cerca de 7 milhões por dia. Nos últimos três anos chegamos a um total de mais de 2,2 bilhões de eventos”, assinala o CEO e fundador da empresa, Sandro Süffert.
Só em cartões de crédito – um dos ciberataques que mais impactam o dia a dia do cidadão – são 330 mil recuperados por mês, ou mais de 10 mil por dia, acrescenta o gestor. Ainda segundo Süffert, o número de atores de ameaça único monitorados pela tecnologia da empresa é superior a 500 mil por dia (ver mais dados ao final deste texto).
A Apura, com sede em São Paulo e unidade em Brasília, é desenvolvedora de um software, também de tecnologia nacional, responsável pelos números e resultados impressionantes no monitoramento, prevenção e combate a ataques e fraudes cibernéticas: o Boitatá Next Generation (BTT NG). Graças à eficiência do Boitatá e à expertise do corpo de profissionais da empresa, a Apura é, desde 2018, uma das organizações selecionadas pelo grupo norte-americano Verizon para a elaboração do Data Breach Investigations Report (DBIR), principal levantamento do mundo sobre vazamentos de dados.
Sandro Süffert, CEO da Apura.
Quando fundou a Apura, em 2012, Süffert acumulava duas décadas de trabalho na área. O executivo é apontado como um dos precursores, no Brasil, em segurança da informação, inteligência cibernética e forense computacional. Atuou em corporações privadas e públicas, entre elas, Banco do Brasil, Brasil Telecom, Embrapa e Tribunal Superior Eleitoral (TSE). Frequentemente era – e ainda é – convidado a ministrar palestras, conferências e aulas e a participar de debates e outros foros.
Ele explica como veio a ideia e a decisão de fundar a empresa: “À época, a maioria das empresas da área focava em serviços especializados ou revenda de produtos de terceiros. A Apura foi criada então como uma empresa de inteligência cibernética”. A experiência de Süffert como profissional e docente, atuando no combate a ameaças cibernéticas em setores estratégicos – como financeiro, telecomunicações, forças da lei e governo –, deu a base necessária.
Com a constituição da empresa, veio também o desenvolvimento das soluções tecnológicas. “Depois de muitas demandas específicas de grandes clientes brasileiros e estrangeiros por relatórios especializados em detalhamento de ameaças cibernéticas aos seus negócios, iniciou-se o desenvolvimento de uma plataforma especializada nesta tarefa, que tanto facilita quanto automatiza várias fases da detecção e reação a fraudes, incidentes e crimes cibernéticos. A Apura sempre tem uma vantagem competitiva pois, além de produzir inteligência, é responsável também por responder incidentes e investigar fraudes em grandes corporações brasileiras. Isto nos proporciona um know-how diferenciado e uma atualização constante, que outros players não possuem.”, afirma o especialista.
Tudo com um detalhe fundamental: um software com tecnologia própria, que atende às particularidades do mercado brasileiro e da América Latina. “As ameaças cibernéticas relacionadas a empresas brasileiras são muito específicas e distintas de empresas que não operam no Brasil. Isso se dá tanto pelas características dos agentes de ameaças, como pela dificuldade da aplicação das leis existentes contra fraudes e crimes digitais no país e, também, pelas características de linguagem e cultura locais”, explica Süffert.
Neste momento em que comemora 10 anos, a Apura contabiliza crescimento médio de 40% por exercício. Desde 2018, o número de clientes e o faturamento tem triplicado, informa o CEO. No portfólio de clientes, estão organizações públicas e privadas referências em seus campos de atuação, tais como Santander, Bradesco, Safra, Banco do Brasil, Banco Central do Brasil , Nubank, Petrobras, Raizen, Abin, Polícia Federal, Serpro, Oi, Telefônica, Ministério da Justiça, Microsoft, Ericsson, iFood, Albert Einstein, Cosan, Volkswagen, Ambev, entre outros.
Números
Confira alguns dados do trabalho da Apura:
– O número de eventos cadastrados na plataforma sobe a uma taxa de 7 milhões por dia, num total de mais de 2,2 bilhão de eventos.
– O número de cartões de crédito recuperados pela plataforma já passou de 330 mil em um mês, ou mais de 10 mil por dia.
– O número de atores de ameaça únicos monitorados por dia pela plataforma é superior a 500 mil.
– O número de robôs independentes, responsáveis pela monitoração passiva e anônima das fontes de ameaça já passa de 2 mil.
– O número de ocorrências únicas (incidentes de segurança ou de fraude) identificados para os clientes pela
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