A escolha do modelo deve levar em conta a posição que você dorme e o gosto pessoal
Para garantir uma boa qualidade de sono, é necessário ter atenção na escolha do travesseiro que você irá utilizar, além do colchão. Muitas vezes, uma escolha inadequada pode trazer danos para a saúde, criando uma sensação de mal-estar, dores de cabeça e desconforto.
Por isso, caso esteja pensando em comprar um travesseiro novo, é necessário considerar alguns quesitos. Com essa atenção redobrada, é possível encontrar aquele modelo que melhor atende suas necessidades, além de não prejudicar a saúde. Entenda melhor no texto abaixo.
Ideal para você
Para escolher o melhor travesseiro para suas noites de sono, é importante ter em mente que não existe o travesseiro ideal, mas o travesseiro que melhor se adapta a você. Assim, a escolha deve ser pessoal e única, levando em consideração três fatores principais: a posição na qual você dorme, seu gosto pessoal e seu biotipo.
Isso irá impactar, por exemplo, na altura do travesseiro escolhido por você. Quem costuma dormir de lado deve optar por um travesseiro que seja mais alto, para manter a coluna cervical alinhada com o tronco. Para testar isso, deite-se sobre o travesseiro e verifique se o pescoço fica retinho. Caso ele esteja voltado para baixo ou para cima, é melhor encontrar outra opção.
Dormir de lado
A posição mais indicada pelos fisioterapeutas para dormir é esta, independentemente de qual lado a pessoa escolhe para se virar. Nesse caso, o travesseiro deve se encaixar perfeitamente entre a pessoa e o colchão, resultando em um ângulo de 90º entre o pescoço e os ombros.
Assim, acontecerá um perfeito alinhamento da coluna. Quem dorme nessa posição deve se posicionar para que os joelhos fiquem semiflexionados, preferencialmente com outro travesseiro entre eles. Mas sem exageros: não se deve confundir essa posição com a de feto, que faz a flexão total da coluna vertebral e a prejudicará com o passar do tempo.
Dormir de costas
Para quem opta por dormir de costas para o colchão, a recomendação geral é que o travesseiro escolhido seja baixo ou médio, para que a cabeça fique devidamente apoiada. Ele deve preencher o espaço entre a coluna cervical e a nuca, além de prevenir que o pescoço realize uma hiperflexão.
Assim como para quem dorme de lado, é indicado que os joelhos estejam semiflexionados ao dormir, também com um travesseiro, mas aqui, abaixo deles. Dessa forma, a pessoa terá um apoio para a lombar e dormirá mais tranquilamente.
Dormir de bruços
Os especialistas recomendam que as pessoas não durmam nessa posição, uma vez que ela força a musculatura do pescoço e pode prejudicar a coluna cervical. No entanto, se não for possível dormir em outra posição, a recomendação é que a pessoa utilize dois modelos baixos.
Um deles deve apoiar a cabeça. Já o outro deve ficar sob o abdômen, na altura da curvatura da cintura. Isso irá garantir um melhor alinhamento entre o pescoço e a coluna, preservando sua integridade.
Material e densidade
Existem mais dois quesitos que demandam atenção na hora de comprar um travesseiro novo: o material de que ele é feito e sua densidade. Um bom travesseiro é aquele que favorece o sono, relaxa a musculatura e melhora a circulação sanguínea.
Por exemplo, os de espuma viscoelástica são macios e se moldam de acordo com o formato da cabeça, reduzindo a pressão sobre o pescoço. Para muitos especialistas, é o material ideal, já que ele também absorve a temperatura do corpo, favorecendo ainda mais o sono.
Os travesseiros de látex também são confortáveis, entretanto, no verão, eles tendem a esquentar. Por isso, é recomendado que se utilize uma capa de algodão neles, embaixo da fronha, para ter um sono melhor.
Os modelos de flocos de espuma são macios e mais econômicos, mas costumam não ter a mesma durabilidade dos demais, que, no geral, é de dois anos. Por fim, há os feitos com pena de ganso, um modelo mais sofisticado e que exige uma capa anti umidade sob a fronha para protegê-lo.
Quanto à densidade, é recomendado que as pessoas optem por travesseiros com densidade média, de forma que não sejam nem muito macios nem muito duros. As únicas exceções são em casos de indicação específicas de um ortopedista.
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