quinta-feira, 23 de setembro de 2021

Black Friday: conheça a história da data promocional

Confira o histórico desta data e veja algumas dicas para não cair em golpes.

Nos últimos anos, a Black Friday vem se consolidando como uma das datas comerciais mais estratégicas do ano — ao lado de datas como o Natal — mas com atrativos ainda maiores: uma avalanche de promoções em diversos segmentos.

Tradicionalmente, essa data ocorre na quarta sexta-feira do mês de novembro e visa reforçar as vendas de final do ano. Nos Estados Unidos, local onde nasceu, a Black Friday é realizada no dia seguinte ao feriado do Dia de Ação de Graças. 

Se você já está procurando as melhores ofertas do evento de Black Friday, confira mais sobre a história desta data e veja algumas dicas importantes para economizar uma grana sem cair em fraudes.

Origem 

A origem da Black Friday está ligada com o tradicional Dia de Ação de Graças (Thanksgiving Day), um dos feriados mais tradicionais realizados no fim de novembro. 

No dia seguinte ao feriado, as pessoas tradicionalmente vão às lojas para aproveitar os preços reduzidos para diferentes tipos de mercadorias, desde roupas até equipamentos eletrônicos como notebooks e smartphones. Essa grande liquidação começou a se tornar tradicional no país no século XX e, nas décadas de 80 e 90, passou a ser conhecida como “Black Friday”.

No Brasil, esta data começou a ganhar destaque após 2012 e hoje já é uma das datas em que os lojistas mais faturam em todo o ano. Enquanto algumas empresas lançam promoções somente na sexta-feira, outras lançam durante todo o mês de novembro. 

Na edição da Black Friday nacional de 2020, foi registrado um faturamento de 5,1 bilhões (aumento de 31% maior do que o obtido em 2019) segundo levantamento da Neotrust/Compre&Confie. Somente no e-commerce, foram realizadas 7,6 milhões de compras — o que representa um aumento de 24,7% em relação ao ano anterior.

Nome

De onde vem o nome Black Friday? Existem algumas possibilidades de resposta para essa pergunta. A primeira delas aponta que o nome se relaciona com um golpe que não deu certo no século XIX.

Em 1869, dois investidores dos Estados Unidos criaram um esquema ilegal para ficarem ricos através do controle do mercado de ouro nos Estados Unidos. Ao concentrar tal poder, eles poderiam disparar o preço deste metal na Bolsa de Valores.

O plano deu errado após o presidente Ulysses Grant descobrir esta tentativa de fraude e vender o ouro estocado nos cofres públicos. O resultado disso foi a queda drástica do preço do ouro, dia que ficou conhecido como “sexta-feira negra”. 

Muitos investidores perderam seu patrimônio com essa queda de preços, mas a dupla que planejou o golpe antecipou a ação do governo e conseguiu vender suas ações antes que o preço do ouro despencasse. Nenhuma investigação foi desenvolvida depois sobre o caso.

Outra hipótese sobre o termo “Black Friday” é que, nos anos 50, uma revista chamada “Factory Management and Maintenance” afirmou que várias pessoas adoeciam na sexta imediatamente depois do Dia das Ações de Graças. Em um paralelo com a chamada “peste-negra” (surto de peste bubônica ocorrido no século XIV), a revista teria cunhado o termo “black friday”.

Dicas

Na Black Friday, há um aumento não só de promoções, mas também das fraudes. Por isso, os consumidores precisam ficar atentos para não cair em golpes. Uma dica fundamental é: não compre em sites perigosos e só digite os seus dados bancários após pesquisar sobre a confiabilidade da plataforma.

Uma prática bastante comum nesta data é as empresas aumentarem os preços dos produtos logo antes da Black Friday para voltar a reduzir os preços novamente na data. É o chamado “falso desconto”. Por isso, se você deseja comprar nessa época, é bom começar a monitorar o preço algumas semanas antes da época.

Dessa forma, é importante conferir qual será o valor do frete nas compras virtuais. Outra mentira comum praticada nesta data é anunciar um grande desconto e recuperar o valor dele aumentando o valor do frete.

Por fim, guarde todos os comprovantes de compra. Caso receba um produto defeituoso e queira devolvê-lo, você pode fazer isso em até 7 dias, segundo o Procon.



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