quarta-feira, 24 de novembro de 2021

Black Friday 2021 vai ser requisitada por brasileiros que buscam dar um up na casa

A pandemia fez com que muitas pessoas passassem mais tempo em suas casas e sentissem a necessidade de transformá-las, efetivamente, em um lar. Confira o que uma pesquisa realizada pelo Google Brasil tem a dizer sobre essa tendência

A casa se tornou uma prioridade de investimento durante a pandemia de Covid-19, e os dados não mentem. Em uma pesquisa feita pelo Google, 57% dos brasileiros pretendem continuar investindo pesadamente em melhorias para suas residências.

Os itens domésticos prometem movimentar a Black Friday de 2021 e deixá-la ainda mais dinâmica. Muitas pessoas preferiram, inclusive, reservar suas compras para esse período para aproveitar os melhores descontos.

Continue lendo e entenda um pouco mais como os brasileiros estão organizando suas prioridades de compra nessa Black Friday.

O boom de compras domésticas

As compras para a casa aumentaram drasticamente por conta da pandemia de Covid-19. Muitas pessoas se viram enfrentando o problema de ter que montar, rapidamente, um escritório em suas casas e, todos os brasileiros, em maior ou menor grau, se viram passando mais tempo do que nunca dentro de suas residências.

Para o especialista do Google Brasil, Fábio Garcia, a pandemia fez com que deixássemos de ser “turistas” em nossas próprias residências e sentíssemos mais vontade de realmente transformá-las em lares.

Esse vínculo, que transforma uma simples residência em um lar, onde a personalidade dos donos é percebida em todos os lugares, não irá se romper após a pandemia.

Muitas empresas continuaram optando pelo trabalho remoto de seus colaboradores, e, mesmo aqueles que tiveram que voltar presencialmente para seus escritórios, sentiram a diferença em ter uma casa com a sua cara.

Além disso, as pessoas começaram a fazer pequenas reuniões com os amigos em casa, em vez de ir para bares e baladas, e esse comportamento não tende a acabar com o fim da pandemia.

Por fim, as políticas de lockdown obrigaram a muitas pessoas buscarem novos hobbies internos para substituir aqueles que faziam fora de casa. Algumas começaram a cozinhar, outras a cuidar de plantas, e outras até começaram a jogar jogos online. Esses novos hobbies acabaram se fortalecendo, e, portanto, essas pessoas passarão mais tempo em suas casas para se dedicar a estas atividades.

Os queridinhos das casas

Segundo dados da pesquisa feita pelo Google Brasil, a sala é o foco da maioria daqueles que esperam a Black Friday para comprar produtos para suas casas. Seja com a chegada de uma nova televisão ou até de um sofá mais confortável, a sala de 41% dos entrevistados vai sofrer mudanças neste fim de ano.

Além da sala, os números são significativos em relação aos itens de cozinha. O aumento da culinária por hobbie durante a pandemia tem um impacto significativo, sem contar a necessidade de preparar mais alimentos para almoçar em casa, ao invés de realizar essa refeição no local de trabalho.

Os itens de cozinha que foram mais adquiridos na pandemia foram fritadeiras elétricas, sanduicheiras, torradeiras, fornos de micro-ondas e cafeteiras.

Época de mudanças

Mesmo com a pandemia, a pesquisa mostrou que 23% dos entrevistados mudaram de casa no primeiro semestre de 2021.

Esse cenário, de acordo com André Gibin, gerente de pesquisas no Google Brasil, se deu, principalmente, por conta do aumento nos preços de aluguel nos grandes centros urbanos, pela busca por mais qualidade de vida, e também, por muitas pessoas não terem mais a necessidade de morar perto do trabalho.

Termos como “imobiliária” e “aluguel de imóveis” tiveram um aumento significativo em suas buscas no primeiro semestre de 2021 quando comparados ao primeiro semestre de 2020.

Os fatores que os entrevistados mais buscam quando estão procurando um novo local para morar são a localização e o preço. Além disso, com os números de vacinados crescendo e a vida voltando à normalidade, o salão de festas passou a ser um item mais buscado nos imóveis; antes, nos momentos críticos da pandemia, os consumidores priorizavam mais locais com varandas.



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