Entenda melhor como associar os estudos à rotina, estratégias de organização do tempo e disciplinas.
A vida de um concurseiro ou vestibulando é baseada em renúncias. Enquanto os amigos vão para baladas ou festas de família, o indivíduo que pretende ter êxito no exame passará longas horas estudando, exercitando e revisando os conteúdos, principalmente em processos como o concurso para Juiz Federal, o qual exige empenho e atenção.
Há quem desista do emprego para se dedicar exclusivamente ao concurso, há quem precise conciliar trabalho e rotina de estudos, mas independentemente dos desafios, o foco deve estar no resultado. Ter claro o objetivo do porquê estar abdicando de alguns momentos de diversão é um estímulo para que o caminho não seja desgastante.
Vale pensar, no entanto, se o lazer realmente não cabe na rotina. O equívoco de muitos candidatos é acreditar que o estudo deve estar ligado totalmente à privação. Na verdade, é importante buscar o equilíbrio. Se você decidir focar na classificação, não caberá uma vida noturna ativa, regada a festas, entretanto, é importante que haja momentos de descontração, caso contrário, a cabeça não conseguirá absorver mais informações devido à sobrecarga.
O equilíbrio está relacionado à organização. A seguir, elencamos algumas dicas para que você consiga dar conta de estudar, sem que tenha uma estafa física ou mental.
Separar o conteúdo
Antes de começar a estudar, é importante listar todos os tópicos que podem ser cobrados no exame. Depois disso, organize-os de acordo com o grau de dificuldade que possuem, começando pela ordem que preferir, do mais difícil para o mais fácil ou o contrário.
Depois que tiver a lista em mãos, ficará mais fácil visualizar tudo o que precisa estudar. Uma sugestão é: priorize os mais difíceis, pois eles demandarão mais tempo da rotina de estudos.
Definir o tempo de estudo
Crie uma tabela com horários para estudar cada área, de acordo com o tempo que disporá semanalmente.
Tente estudar pelo menos dois tópicos distintos por dia, para não ficar sobrecarregado com uma área apenas. A variação faz com que a cabeça consiga ampliar o foco e, ao retornar para os tópicos em outro momento da semana, poderá ter outra visão sobre o assunto, facilitando a compreensão, em vez de tocar naquele ponto apenas uma vez a cada sete dias.
Nessa tabela, não deixe de incluir o tempo destinado a atividades físicas, lazer e descanso. A organização do tempo é essencial e precisa incluir todo um mapeamento de atividades diárias.
Exercícios físicos e boa alimentação
Estudar para um exame não mexe apenas com a saúde mental, a física também pode ser comprometida, já que são horas em uma cadeira, em frente a computador, livros e cadernos.
Além disso, é importante cuidar da alimentação. A tensão pré-exame pode fazer com que o corpo queira sensações de prazer imediato, levando ao consumo de alimentos com mais açúcar e gorduras, que são vilões para se ter energia.
É preferível fazer refeições a partir de frutas e vegetais que possuem carboidratos bons, como a banana e o abacate, para gerar energia, além de alimentos que tenham ômega 3, que ajuda a memória, como peixe, castanhas e linhaça. Para estimular a concentração, chás, sobretudo verde e de canela, podem também servir como energéticos naturais.
A rotina de exercícios físicos, além de melhorar o condicionamento, dá mais disposição no cotidiano, bem como auxilia na liberação de substâncias como a endorfina.
Entender o método como você aprende
Cada pessoa possui uma forma de aprender e apreender algum conteúdo ou conceito, por isso não há uma maneira certa de como se estudar. Há quem seja mais visual e precise de canetas e marca-textos de cores diversas, tabelas, post-its, mapas mentais ou conceituais.
Há quem aprenda mais explicando o que entendeu a alguém. Nesse ponto, grupos de estudos podem ser ótimos aliados. Além disso, existe a possibilidade também de gravar áudios explicando a matéria. Há também aqueles que aprendem mais ouvindo e anotando, podendo usar podcasts e videoaulas, e há os que leem e fazem anotações.
Lembre-se de que para disciplinas mais práticas, como matemática, raciocínio lógico e as demais ciências exatas e da natureza, muitas vezes, é preciso realizar exercícios para aplicar conceitos. Para estudar Direito e seus desdobramentos, analisar casos e situações-problema é uma alternativa muito válida.
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